BNDES, em supernegócios nada sociais.
sexta-feira, julho 01, 2011
12:51 PM
Postado por
MAM
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ricardo texeira
Segundo a TV estatal, a ponte de 42 quilômetros de extensão e 35 metros de largura custou cerca de US$ 1,5 bilhão. Ela é suportada por 5 mil pilares e precisou de quatro anos para ser construída.
O BNDES autorizou a injeção de R$ 3,9 bilhões (US$ 2,6 bilhões) numa operação de fusão que, se der certo, será majoritariamente francesa -do Carrefour e do Casino. Os franceses têm hoje, direta e indiretamente, 61% da empresa que resultará da fusão entre o Pão de Açúcar e a unidade brasileira do Carrefour, se o projeto for aprovado pelo Casino, que resiste à oferta sob a alegação de que não foi consultado. A presença francesa no Pão de Açúcar cresceu nesta semana, após o Casino comprar US$ 1 bilhão em ações da varejista. Uma das justificativas do BNDESPar, braço de investimentos em empresas do banco estatal, para entrar no negócio é que o aporte ajudaria a fortalecer a presença internacional de um grupo brasileiro, o Pão de Açúcar.O BNDES é um banco de desenvolvimento do governo federal brasileiro, cujo objetivo, missão estatutária, é promover o desenvolvimento social no Brasil.
Existem milhões de brasileiros sem energia elétrica, água tratada e esgoto, carentes de obras de infraestrutura, que deveria ser o principal campo de atuação do BNDES.
Por que não financiar a construção de hospitais, equipamentos, escolas, linhas de metrô, coisas que tanto afligem os brasileiro?
Agora, financiar fusões de grandes grupos, que nada acrescenta à sociedade brasileira, ou até, estádios de futebol, não se enquadra no "S" do BNDES.
Como justificar operações desse tipo?
Somente “amigos” como Abílio Diniz, sócio majoritário do Pão de Açúcar, ou o famigerado presidente do Corinthians, como seu cumpanheiro de ultima hora, Ricardo Texeira, podem explicar, antes, é claro, de se aposentarem e irem morar na Riviera Francesa.
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