A PERDA DE UM ENTE QUERIDO

segunda-feira, abril 15, 2013 3:32 PM Postado por mario arcangelo martinelli
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 A PERDA DE UM ENTE QUERIDO,
por Mario Arcangelo Martinelli


A perda de um ente querido, sempre é dolorosa, ainda mais quando é repentina e pensamos ser para sempre.
Nesse momento, devemos comparar a morte, ou melhor o desencarne (saída do corpo da carne), como uma viagem.
Sim, a morte nada mais é do que a partida de uma viagem de volta para o local de onde viemos, quando nascemos.
Se acreditamos que temos uma alma imortal – e isso já está provado cientificamente – sabemos que essa alma, agora chamada de “espírito”, continua, após a “morte”, viva em algum lugar.
Como disse Jesus “o meu reino não é deste mundo” e “na casa de meu Pai há muitas moradas”.
Vamos então para o reino de Cristo, a pátria dos espíritos.
Nesse reino, há muitas moradas, para onde vamos depois de nosso “passamento”.
O nosso estagio de evolução moral nos dará entrada na morada a que teremos direito. 
Mais ou menos feliz, ou infeliz, de acordo com o nosso proceder na vida terrena.
Mas e como ficam aquelas pessoas que eram ligadas sentimentalmente ao recém desencarnado?
Muitas se entregam ao desespero, à saudade, deixando-se tomar por uma tristeza às vezes parecendo insuperável.
Essa situação emocional impacta diretamente ao nosso querido “viajante”.
Sim,porque ele recebe toda essa aflição e fica igualmente angustiado, como ficaria se estivesse ao nosso lado enquanto estava vivo.
Freqüentemente, retemos esse espirito nessa situação aflitiva, quando ele poderia estar sendo atendido, acalmado, pelos espíritos amigos, inclusive familiares que o antecederam na viagem....
E essa troca de emoções é muito dolorida e até perigosa para os que ficaram por aqui, ainda lutando nas provas da vida.
O desgaste emocional passa para o físico, abrindo campo para doenças.
Além disso, abre-se espaço para más influências que se aproveitam de nossas condições fragilizadas.
Vejamos o que disse Chico Xavier a respeito :

  • Pergunta feita ao Médium  Chico Xavier
  • Chico, eu gostaria de fazer uma pergunta muito pessoal. Eu perdi meu pai, há dois anos. No começo eu chorava demais e diziam que a gente não devia chorar porque perturbava o espírito dele. A partir daquilo eu passei a chorar menos e a pensar mais nele. Senti que, realmente, isso me trouxe mais tranqüilidade. Acha você que quando a gente chora muito por um ente que nos deixou aqui, perturba o seu espírito?
  • Resposta: Geralmente, quando partimos da Terra, partimos em condições difíceis, sempre traumatizados por violenta saudade e essa saudade também fica do lado de cá.

    Se persistirmos nas impressões de dor negativa, cultivando
     angústia interminada, isso se reflete sobre a pessoa que nós amamos.

    Sem dúvida, o parente é nosso, a lágrima é uma herança nossa, sofremos e choramos, mas sempre que pudermos chorar escorados na fé em
     Deus, escorados na certeza de que vamos nos reencontrar, isso tranqüiliza aquele ente amado que espera de nós um diálogo pacífico.

    Entrevista realizada por Hebe Camargo, a 17 de setembro de 1973, para  seu programa da TV Record, Canal 7, São Paulo.

Então, liberemos nosso ser amado para ser feliz em sua nova pátria, na certeza de que, se continuarmos nossa existência com paz e no bom caminho, um dia estaremos todos reunidos, felizes, bem melhor do que nestes dias de dores e provas terrenas.

Mas atenção : NÃO PENSEMOS, JAMAIS, em qualquer ato tresloucado para abreviarmos nossa partida, pois se assim o fizermos, iremos para um local totalmente diferente do ser amado e prolongaremos nosso afastamento por muito, mas muito, mais tempo, em meio a muito sofrimento, dores e lágrimas!

Quando a saudade apertar, façamos uma prece tranquilha, desejando muita paz, equilíbrio e alegria para aquela pessoa que, até há pouco, estava fisicamente ao nosso lado.

E sejamos alegres, como nossos entes queridos adoram nos ver e sentir ! 

Mario Arcangelo Martinelli

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