Fé no semáforo

domingo, setembro 15, 2013 9:41 AM Postado por mario arcangelo martinelli
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Outro dia, um amigo vinha com seu carro pela cidade por volta das 19 horas, já estava escuro nesta época do ano.

Parou em um semáforo , próximo do passeio, vidros abertos no calor doce do fim da tarde, pensando na vida.

Aproximou-se um pobre senhor nos seus sessenta anos, com um pano no braço, como se fora um guardador de carros e pediu educadamente :

"O senhor tem um real para me ajudar?"

Meu amigo, de um relance, apercebeu-se da situação difícil em que estava aquele pobre homem. O que faria com esse um real? Estava sóbrio e tranquilo, no começo da noite,  provavelmente completaria o preço da condução ou de um pastel, ali na esquina.

Meu amigo não titubeou, pois a luz verde apareceria a qualquer momento.

Abriu a carteira e deu ao pobre homem a menor nota que logo viu.

Era uma nota de dez reais. 

Fez com o coração feliz pois quem sabe poderia dar um pouco mais de possibilidades 'aquela criatura.

Porém a reação que surgiu, lhe surpreendeu muito.  Já tinha vivido experiências semelhantes e sempre a pobre pessoa fica muito agradecida e, até , alegre!

Mas não,  o pobre guardador de carros, quis devolver os dez reais, dizendo :

"O senhor se enganou, eu pedi apenas um real!!"

Meu amigo insistiu, por favor, aceite!

"Não, não , preciso apenas de um real", respondeu estendendo a nota de volta.

Meu amigo não se deu por vencido, falando com um sorriso:

"O senhor tem que aceitar, porque Jesus e' quem me mandou aqui para encontra-lo."

Então o pobre guardador, vencido, perguntou :

"A qual igreja o senhor pertence? Vou até lá guardar o seu carro."

Acendendo a luz verde, meu amigo respondeu : 

"A nenhuma. Sou espirita"

Vejam bem que testemunho de fé e honestidade deu nosso guardador!

Na hipótese de engano de meu amigo, quis logo devolver a nota de dez reais.

Depois, confirmada a intenção, não queria mais do precisava, NAQUELE momento.

E só se conformou quando ouviu o nome de Jesus!

Quantos de nós teríamos a mesma atitude? Logo pensaríamos nas facilidades que aquele valor a mais poderia nos proporcionar.

Ou ainda, pensaríamos em guardar para o amanhã.

Mas o nosso guardador queria apenas o "pão de cada dia", confiante que no dia seguinte, conseguiria os poucos trocados para sua subsistência.

Alguém se lembra daquela passagem do evangelho, " observai os pássaros do céu" ? (Mateus 6:19 a 34) 

Dizia o Mestre:

"Não vos inquieteis, pois, dizendo : que comeremos? Ou que beberemos? Ou de que nos vestiremos? - como fazem os pagãos que andam a procura de todas essas coisas, porque vosso Pai sabe que tendes necessidades delas.
Buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça , que todas essas coisas vos serão dadas de acréscimo. - Assim , pois, não vos ponhais inquietos pelo dia de amanhã , porque o amanha cuidará de si. A cada dia basta o seu mal."

Então? Não foi uma lição maravilhosa daquele pobre guardador ? 

 

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